10 ações para ter na carteira em meio ao ‘caos’ tarifário, segundo a Empiricus Research

A Empiricus Research optou por não alterar sua carteira recomendada de ações para o mês de agosto, mantendo no portfólio os papéis da Energisa (ENGI11), Suzano (SUZB3), Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR4), Eletrobras (ELET6), Iguatemi (IGTI11), Porto (PSSA3), Localiza (RENT3), Cosan (CSAN3) e Grupo SBF (SBFG3).

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Segundo a analista Larissa Quaresma, que assina o relatório, a seleção é focada em empresas rentáveis, em crescimento e bom momento operacional.

Em julho, a carteira teve um desempenho negativo de 6,8%, contra recuo de 4,2% do Ibovespa. No ano, o portfólio sobe 15,1%, contra avanço de 10,6% do IBOV.

A analista da Empiricus pontua que, enquanto as bolsas globais avançaram em julho com o alívio tarifário promovido pelos Estados Unidos, o Brasil foi na contramão, penalizado por tarifas elevadas e ruídos que afastaram o investidor estrangeiro.

No entanto, ela destaca que a exclusão de metade das exportações brasileiras da tarifa de 50% reduziu o impacto econômico e manteve sólida a tese de Brasil.

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“A correção de julho derrubou ações de qualidade, mesmo sem exposição à questão tarifária, com quedas que não refletem perdas reais de valor. Em momentos assim, o excesso de trading tende a ser prejudicial”, pondera Quaresma.

A carteira para navegar no atual momento

Nas últimas semanas, ações de empresas rentáveis, com boas perspectivas de  crescimento e valuations razoáveis experimentaram quedas de duplo dígito, em meio ao caos em torno da questão tarifária e seus possíveis impactos sobre diversos negócios.

“Em diversos casos, os negócios sequer tinham exposição à questão tarifária. O que observamos, ao longo de julho, foi uma correção generalizada. Não nos parece razoável que empresas como Itaú, Porto e Iguatemi tenham perdido entre 5% e 10% do seu valor intrínseco”, pondera Larissa Quaresma.

Ela coloca que, com a temporada de resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) acontecendo, a Empiricus Research opta por manter a predominância de negócios rentáveis, em crescimento e bom momento operacional na carteira para agosto.

Veja as ações recomendadas para agosto