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Mercado aguarda reação dos EUA à prisão de Bolsonaro; ‘próximas 24 horas serão decisivas’, diz analista

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A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro movimenta o noticiário nesta terça-feira (5), com parte dos analistas temendo que a tensão com os Estados Unidos se agrave.

No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto recebeu Lais Costa, analista da Empiricus Research, para comentar as consequências do cenário político brasileiro no mercado.

Costa destacou que a Casa Branca já se posicionou contra a prisão de Bolsonaro e que outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) podem receber as mesmas sanções impostas à Alexandre de Moraes via Lei Magnitsky.

“O impacto imediato é mais marginal. Se a Casa Branca for neste sentido de sanções pontuais para outros nomes e não faça algo maior, como uma renegociação das isenções tarifárias, os impactos são marginais”, afirmou.

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Apesar do cenário ainda controlado, Costa ressalta que o presidente Donald Trump pode não agir de maneira racional em algumas situações, portanto há uma incerteza que paira o mercado. “As próximas 24 horas serão muito importantes”, disse.

De acordo com a analista, a decisão do ministro Moraes foi um pouco inesperada pela antecipação, mas não chegou a ser surpreendente. Dado o rito do julgamento de Bolsonaro, já era esperado que o pedido de prisão viesse em breve.

Segundo ela, a decisão mexe com o cenário eleitoral para 2026. “Houve uma antecipação dessa corrida pelos espólios do Bolsonaro para 2026. Estamos vendo a direita se organizar em torno de nomes que ele poderia ou não apoiar”.

Costa cita o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como um possível candidato representante de uma frente ampla da direita com o apoio de Bolsonaro. No entanto, a decisão do ex-presidente ainda é incerta.

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“No curtíssimo prazo, Bolsonaro tem um incentivo de ficar um pouco mais inflamado e não apoiar alguém mais de centro-direita”, afirmou. A possibilidade de que outro membro da família — como Michelle Bolsonaroseja lançado à presidência pode crescer.

Ainda nesta terça, o Banco Central (BC) divulgou a Ata do Copom, com uma avaliação de que as tarifas comerciais dos EUA têm consequências setoriais relevantes e efeitos agregados ainda incertos.

“Para o curtíssimo prazo, o BC de fato vê um viés de deflação. Mas ele também mostra uma preocupação com a atividade, porque no médio prazo podemos ter um desincentivo a produtividade no Brasil, levando a fatores inflacionários”, afirmou Costa.

O programa também abordou outros destaques corporativos da temporada de resultados no segundo semestre de 2025 (2T25). Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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