Dividendos: 14 analistas selecionam os melhores papéis para agosto

As indicações para o mês de agosto para empresas de dividendos consolidou a Petrobras (PETR4) como a favorita de analistas para embolsar proventos.

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Ao todo, a companhia recebeu 11 indicações, de 14 analistas consultados pelo Money Times em carteiras recomendadas de dividendos.

Mesmo com a queda de 12% no ano, em meio aos preços do petróleo fracos, a empresa continua conquistando corações (e carteiras).

O BTG é um do banco animados com a tese. Segundo os analistas, a companhia possui uma boa assimetria de riscos. O banco lista não um, mas sete motivos para continuar otimista com o papel.

São eles:

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1. o valuation atual precifica o Brent muito abaixo dos níveis à vista, da curva futura e da estimativa do BTG;
2. os desembolsos de capex (investimentos) podem ser postergados, sustentando o fluxo de caixa livre (FCF);
3. a produção em 2025–26 provavelmente superará o guidance atual;
4. não há riscos relevantes de M&A (fusões e aquisições) no horizonte;
5. a política de preços dos combustíveis tem se mantido racional e livre de interferência política;
6. o dividend yield continua atrativo, entre 10% e 12% ao ano;
7. o ciclo eleitoral no Brasil pode levar a uma redução no custo de capital próprio (Ke) e a uma reprecificação dos múltiplos da empresa.

O Safra é outro bancão que manteve a Petrobras no portfólio.

Os analistas acreditam que os resultados continuarão robustos no curto e médio prazo e a empresa manterá uma boa capacidade de distribuição de dividendos.

“Adicionalmente, Petrobras oferece um valuation atrativo, vemos suas ações negociando com desconto versus suas pares internacionais e sua média histórica”.

Itaú Unibanco

Em segundo lugar no pódio das queridinhas para dividendos, está o Itaú Unibanco (ITUB4).

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O banco entrega resultados há vários trimestres, é um banco muito bem-visto pelo mercado.

Para o segundo trimestre, a Ágora projeta R$ 11,6 bilhões em lucro líquido, 2,1% acima do consenso, com mais um trimestre de forte desempenho.

“Destacamos a expansão sequencial da margem financeira a partir de um mix melhor, enquanto as despesas com provisão devem permanecer nominalmente estáveis, já que a inadimplência tende a estar sob controle”.

Na visão do Safra, o nome de maior qualidade dentro do setor bancário, por conta de sua maior resiliência em meio a ciclos monetários mais apertados.

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“O Itaú possui capacidade de inovar e aumentar a rentabilidade, tendo mostrado um melhor controle dos indicadores de qualidade de crédito frente a seus pares”.

Como cereja do bolo, o Safra diz que o Itaú está negociando a múltiplos interessantes (P/L para 2025 de 9,1x, ainda abaixo de sua média histórica de 10 anos de 10x).

Vivo

E em terceiro lugar, a Vivo (VIVT3).

Por operar em um negócio seguro e previsível, a companhia continua sendo uma tese que agrada analistas.

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Para a Ágora, a companhia apresentou mais um trimestre sólido, com resultados em linha ou levemente acima das expectativas, e aceleração no crescimento da receita líquida e Ebitda.

“Apesar dos investimentos terem vindo um pouco acima do esperado, não vemos motivo de preocupação, dado o perfil volátil desta linha ao longo dos trimestres”.

O Safra também reforma o seu otimismo.

“Acreditamos na continuidade do bom momento de resultados para Vivo para o ano de 2025, com um ambiente competitivo favorável, enquanto vemos ganhos potenciais da transição do regime de concessão para um regime de autorização.

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Isso, na visão dos analistas, destravaria valores consideráveis para a companhia.

“Esperamos uma boa perspectiva de pagamento de dividendos e vemos VIVT negociando a um valuation bastante atrativo”

Levantamento do Money Times

Veja a listas completa dos ativos indicados:

Levantamento

O levantamento do Money Times levou em consideração as informações das carteiras de ações divulgadas por 14 instituições. Para agosto, foram indicadas 39 ações, somando 116 recomendações.

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Participaram do levantamento Ágora Investimentos, Andbank, Ativa Investimentos, BB Investimentos, BTG Pactual, Daycoval, Empiricus Research, Genial Investimentos, Itaú BBA, Planner, Rico, Terra Investimentos, Toro Investimentos e XP Investimentos.