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“Esse é o último ciclo da construção do ecossistema do Magazine Luiza (MGLU3) para construir um negócio à prova de Selic”. Esta foi uma das primeiras frases do CEO da varejista, Frederico Trajano, na teleconferência desta sexta-feira (9), referente aos resultados do primeiro trimestre de 2025.
Trajano destacou que o crescimento nas linhas de serviços — incluindo MagaluAds, LuizaCred, MagaluLog e outras — foi fundamental para impulsionar uma expansão de 0,7 ponto percentual (p.p.) na margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), indicador que mede a rentabilidade de uma empresa em relação à sua receita, alcançando 8,1% no trimestre.
“Conseguimos mais um trimestre de lucro, apesar dos juros elevados, que impactam nossa despesa financeira. Mas conseguimos compensar isso na margem Ebitda, atingindo um recorde histórico, principalmente graças à contribuição das novas linhas de serviço que implementamos no sistema”, disse Trajano na teleconferência.
Cabe lembrar que o Magazine Luiza encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro, mas o resultado líquido representa uma queda de 54,3% com relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 12,8 milhões.
O número veio abaixo das expectativas de mercado compiladas pela Bloomberg, que apontavam para R$ 34,067 milhões nessa linha do balanço. O resultado foi afetado pelos juros elevados no país, segundo a varejista.
Por volta das 11h30, as ações MGLU3 reagiam em forte queda de 8,35%.
CRESCIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
Nesta reportagem, você confere em detalhes os números do Magalu no primeiro trimestre.
O foco em rentabilidade se mantém, mas não sozinho
“Estamos focando em rentabilidade, em alinhamento com o cenário macroeconômico. Acredito que, assim que a sinalização sobre a queda dos juros se tornar mais clara, teremos maior flexibilidade para impulsionar o crescimento”, enfatizou o CEO da companhia.
Mas este não é o único objetivo do Magazine Luiza em 2025. A palavra da vez, de acordo com Trajano, é conversão. Eles querem transformar em mais vendas a média de 500 milhões de visitas mensais em todos os portais online do grupo.
Para tal, destacam uma série de iniciativas, como: maior foco em preço, redução do prazo de entregas, ampliação das rotas e mais centros de distribuição trabalhando. “Primeiro fazemos isso, a conversão vem depois”, afirma Trajano, que espera um ano bastante positivo para a companhia.
O executivo também reforçou uma série de iniciativas voltadas para a conversão no checkout, como melhorias nas aprovações e combinações de meios de pagamento, entre outras.
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