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Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?

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As ações da Oi disparam na bolsa nesta quinta-feira (15). Os papéis OIBR3 (ON) chegaram a subir quase 10%, enquanto OIBR4 (PN) avançaram ainda mais, 21%, na esteira da divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025. 

Depois do calvário de duas recuperações judiciais — uma delas ainda em curso —, a operadora de telefonia finalmente conseguiu deixar o prejuízo para trás. Entre janeiro e março deste ano, a Oi registrou lucro de R$ 1,67 bilhão, revertendo a perda de R$ 2,78 bilhões do mesmo período do ano anterior.

O resultado positivo é explicado, principalmente, pela conclusão da venda da operação de banda larga à V.tal em fevereiro deste ano, que gerou um ganho para a Oi de R$ 3,7 bilhões. Confira os detalhes do negócio aqui.

Mas não foi só isso: a companhia também contou com a redução da despesa financeira devido aos efeitos cambiais. 

Por volta de 12h45, as ações OIBR3 subiam 1,43%, cotadas a R$ 0,71. No mês, os papéis acumulam alta de 24,6%, mas, no ano, perdem 47%. Já as ações OIBR4 avançam 10,81%, cotadas a R$ 8,20. No mês, os papéis sobem 14,2%, mas, no ano, também acumulam perda, de 9%. 

No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,36%, aos 138.903,31 pontos. 

Os números da Oi no trimestre

Além do lucro de R$ 1,67 bilhão no primeiro trimestre, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 3,268 bilhões ante resultado negativo de R$ 204 milhões de um ano antes.

Já o Ebitda de rotina, sem efeitos, ficou negativo em R$ 433 milhões, uma piora de 158%.

A receita líquida da Oi no período totalizou R$ 1,43 bilhão, retração de 34,3%, influenciada pela perda da receita com o negócio de banda larga, bem como pela alienação da operação de televisão por assinatura.

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 Já a Oi Soluções, principal negócio remanescente após as outras vendas de ativos, teve uma receita de R$ 371 milhões, o que representa uma queda de 22% em base anual.

Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 1,9 bilhão nos primeiros três meses do ano, 19,2% a menos na comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa enxugou despesas com pessoal, terceiros, publicidade e aluguéis. Já a despesa com manutenção de rede aumentou.

O resultado financeiro — saldo entre receitas e despesas financeiras — gerou uma despesa de R$ 235 milhões, um corte de 90%. Além da menor despesa com juros, a dívida teve um ganho relevante com a valorização do real frente ao dólar no início do ano, aliviando a dívida em moeda estrangeira.

 A Oi teve consumo de R$ 523 milhões do caixa, alta de 54%. Segundo a empresa, isso se deve à manutenção de redes antigas e banda larga. Com isso, a posição de caixa da Oi foi para R$ 1,45 bilhão.

A dívida líquida da companhia no fim do primeiro trimestre ficou em R$ 9,8 bilhões, 61% menor do que no mesmo período do ano passado, após aprovação do plano de recuperação.

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