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Petrobras (PETR4) dá mais um passo para explorar o ‘novo pré-sal’, e demonstra interesse na Costa do Marfim

plataforma de petroleo anp

A Petrobras está cada vez mais perto de explorar a Margem Equatorial e, nesta quinta-feira (05), deu mais um passo nessa direção.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou que vai fazer uma vistoria ainda hoje, no Rio, da sonda NS-42, contratada pela estatal para explorar a Margem Equatorial.

Segundo o órgão ambiental, essa é uma etapa “rotineira de qualquer processo de licenciamento ambiental para atividades de perfuração marítima de poços”.

Perto, mas ainda falta

Apesar da vistoria ser uma etapa importante para a liberação do Ibama para a exploração da região pela petroleira, ainda faltam outras fases para que a Petrobras ganhe o sinal verde do órgão.

O instituto reforçou, em nota, que a inspeção “não representa qualquer direcionamento conclusivo quanto à emissão ou não da licença ambiental referente à atividade de perfuração marítima no bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas”.

Após a vistoria, a sonda vai iniciar uma viagem para a locação do bloco, o que levará entre 20 e 30 dias. 

Além disso, ao chegar ao local, a sonda passará por uma Análise Pré-Operacional (APO), condição para a concessão da licença de perfuração pelo instituto.

Costa do Marfim na mira da Petrobras

Enquanto a aprovação do Ibama não chega, a Petrobras coloca outras regiões na mira. 

Segundo anúncio de ontem (04), a estatal apresentou uma declaração de interesse em nove blocos exploratórios localizados em áreas offshore na Costa do Marfim, na África Ocidental.

O documento divulgado pela companhia informa que a manifestação foi aprovada pelo governo marfinense por meio do seu Conselho de Ministros. 

A declaração é a primeira etapa do processo de aquisição e tem como objetivo garantir exclusividade à Petrobras nas negociações dos contratos desses blocos.

Segundo a estatal, a exploração na região está alinhada com a estratégia de longo prazo da empresa, que busca recompor as reservas de óleo e gás e diversificar o portfólio exploratório, tanto no Brasil quanto no exterior.

“A avaliação de novas áreas visa à geração de valor e à ampliação das fronteiras exploratórias da companhia”, afirma a petroleira.

*Com informações do Estadão Conteúdo e Money Times

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