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Depois dos contratos futuros em bitcoin (BTC), ethereum (ETH) e solana (SOL) chegam à B3; saiba como aproveitar o lançamento

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O investidor brasileiro nunca teve tantas opções para operar no universo das criptomoedas. A partir de hoje, a B3 dá mais um passo para ampliar esse cardápio. Nesta segunda-feira (16), começaram a ser negociados os novos contratos futuros de ethereum (ETH) e solana (SOL).

Segundo comunicado da bolsa, os novos contratos futuros são cotados em dólar, tomando como referência os índices Nasdaq Ether Reference Price e Nasdaq Solana Reference Price

A lógica é simples: o contrato de ethereum tem tamanho de 0,25 ETH, o equivalente a cerca de US$ 659 ou R$ 3.624. Já o contrato de solana representa 5 SOL, ou aproximadamente US$ 787 (R$ 4.328), de acordo com dados do Coin Market Cap coletados por volta das 13h40 desta segunda-feira.

A dinâmica segue o padrão do segmento: o resultado financeiro das negociações decorre da variação de preços das criptomoedas. O vencimento dos novos derivativos ocorre sempre na última sexta-feira de cada mês, com negociação das 9h às 18h30.

Cripto invade a bolsa brasileira

A B3 também traz novidades para quem acompanha o mercado de bitcoin. 

Com o aval da CVM, o tamanho do contrato futuro de BTC foi reduzido em dez vezes. A partir de agora, cada contrato representa 0,01 bitcoin, cerca de US$ 1 mil ou R$ 6 mil. 

A proposta é tornar o produto mais acessível, incentivando a entrada de novos investidores, além de aumentar a liquidez e reduzir custos de negociação.

A movimentação acontece em meio ao interesse crescente no mercado brasileiro. Desde o dia 8 do mês passado, investidores dos Estados Unidos também passaram a ter acesso ao futuro de bitcoin e à Rolagem de Futuro de Bitcoin listados na B3.

Ethereum, solana e bitcoin: como negociar os futuros da B3

Para quem busca uma exposição regulada a criptomoedas, os contratos futuros de ethereum, solana e bitcoin são uma alternativa segura e prática.

Nessas operações, o investidor assume o compromisso de comprar ou vender o ativo digital em uma data futura, com preço pré-determinado, de acordo com seu perfil de risco e objetivos financeiros.

Com ajustes diários baseados nas variações do mercado, os contratos vencem sempre na última sexta-feira de cada mês, permitindo estratégias variadas para curto, médio e longo prazo.

Assim, o mercado futuro é uma ferramenta que permite aos investidores se protegerem contra oscilações de preço de ativos, como moedas, ações e commodities. Os contratos são negociados em bolsas, com a B3 atuando como contraparte central, oferecendo segurança nas transações.

A vantagem dos contratos futuros é oferecer proteção (hedge) contra as oscilações do mercado ou, para investidores mais agressivos, servir como instrumento para especulação e ganhos rápidos. Além disso, a negociação de futuros permite acompanhar o desempenho dos ativos sem grandes investimentos iniciais.

Pioneirismo brasileiro

A B3 está entre as pioneiras globais no lançamento de produtos cripto, iniciando com o ETF HASH11 em abril de 2021. Já o primeiro contrato futuro de criptomoeda foi lançado pela bolsa em abril de 2024, com grande sucesso.

Segundo dados da plataforma Datawise+, da Neoway, entre abril de 2024 e abril de 2025 foram negociados mais de 41 milhões de contratos futuros de bitcoin, sendo 4 milhões somente em abril deste ano. Em maio, o contrato atingiu o recorde histórico de 432 mil contratos negociados em um único dia, movimentando R$ 26,5 bilhões.

A B3 também permite o registro de derivativos de balcão e Certificados de Operações Estruturadas (COEs) relacionados a ativos digitais, ampliando ainda mais as oportunidades para o investidor brasileiro.

*Com informações do Money Times

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