Boas notícias dos ares da Embraer (EMBR3) nesta quarta-feira (17), diretamente do famoso Paris Air Show, evento aeronáutico que acontece nesta semana na capital francesa.
A fabricante brasileira informou que recebeu um pedido firme da norte-americana SkyWest para compra de 60 aeronaves E175, com direitos de compra para 50 jatos adicionais.
A lista do contrato de pedido firme será incluído na carteira de pedidos do segundo trimestre.
Segundo informou a fabricante, o preço de lista do contrato de pedido firme para 60 aeronaves é de US$ 3,6 bilhões, e as entregas começarão em 2027.
Hoje, a SkyWest é a maior operadora do E175, com mais de 260 aeronaves da Embraer.
“O E175 é a base fundamental da aviação regional na América do Norte, e este pedido reforça a confiança da SkyWest no desempenho, confiabilidade e conforto de passageiros de nossas aeronaves” afirmou Arjan Meijer, CEO da Embraer Aviação Comercial.
“Este pedido nos permite avançar em nossa estratégia de frota de longo prazo e continuar a entregar o principal produto regional da indústria,” afirma o presidente e CEO da SkyWest, Chip Childs.
Outros negócios no mesmo evento
Além disso, destaca o Santander, a japonesa ANA formalizou um contrato por 15 jatos E190-E2 da Embraer, anúncio que já era aguardado desde fevereiro.
Na segunda-feira (16), Portugal decidiu comprar um sexto cargueiro KC-390 da fabricante brasileira, em uma negociação que incluiu uma pretensão de inclusão de 10 opções de compra da aeronave pelo governo português.
O negócio pode gerar até US$ 1,32 bilhão em novos contratos e aponta um forte sinal de confiança na aeronave pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), segundo relatório do Santander.
E no fim de semana, as boas notícias vieram da Eve Air Mobility (EVE), subsidiária da Embraer listada na Bolsa de Nova York (Nyse). A empresa comunicou ter assinado seu primeiro contrato vinculativo para a venda de até 50 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) para a Revo, operadora de mobilidade aérea urbana de São Paulo, e sua controladora, a Omni Helicopters International.
O contrato inclui não apenas a venda das aeronaves, mas também todo o suporte operacional e pós-venda oferecido pela EVE.
* Com informações de Estadão Conteúdo e Money Times
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