A saída da Serena Energia (SRNA3) da B3 ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (26) depois que, em assembleia geral extraordinária (AGE), os acionistas aprovaram a dispensa da obrigatoriedade de realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) por aquisição de participação relevante.
De acordo com fato relevante, a Serena esclareceu que o lançamento da OPA ainda está condicionado ao cumprimento de condições precedentes usuais para esse tipo de operação.
“A companhia esclarece que o efetivo lançamento da OPA, cujos termos e condições estão sob análise da CVM, ainda está condicionado ao cumprimento de condições precedentes usuais para esse tipo de operação, incluindo, mas não se limitando, à obtenção de consentimentos de terceiros e às aprovações regulatórias competentes”, diz a nota.
VEJA TAMBÉM: Quer ter acesso em primeira mão às informações mais quentes do mercado? Entre para o clube de investidores do Seu Dinheiro sem mexer no seu bolso
A decisão acontece depois que, na terça-feira (24), a maioria dos acionistas optou por se abster da decisão sobre o fechamento de capital da Serena em uma votação à distância. Entre os mais de 307 milhões votos computados, 55,3% indicaram a abstenção.
Na ocasião, apesar de a maioria dos investidores ter ficado em cima do muro, a empresa também registrou mais de 135 milhões votos para a aprovação da OPA, enquanto apenas 1,64 milhão rejeitaram a proposta.
Por essa razão, a oferta pública de aquisição precisou passar pela assembleia geral extraordinária realizada hoje.
A OPA da Serena Energia
Para a saída da Serena da bolsa brasileira, a Actis e o GIC ofereceram R$ 11,74 por ação. Na época da proposta, a oferta representava um prêmio de 10% sobre o preço dos papéis.
LEIA TAMBÉM: Onde investir no 2º semestre de 2025? Evento gratuito do Seu Dinheiro reúne as melhores recomendações de ações, FIIs, BDRs, criptomoedas e renda fixa
O objetivo da OPA, segundo as gestoras, era “simplificar a estrutura corporativa e organizacional da companhia, conferindo maior flexibilidade na gestão financeira e operacional de suas operações”.
Vale lembrar que a proposta de aquisição veio no contexto do processo de redução de dívidas da Serena, após a empresa alcançar uma alavancagem de 6,8 vezes a dívida líquida/Ebitda em 2023. No final do ano passado, a companhia conseguiu reduzir essa taxa para 4,38 vezes.
Caso a operação tivesse sido aprovada, o FIP Actis controlaria a companhia, conforme um acordo celebrado entre os acionistas. Atualmente, a Actis é a maior acionista da Serena.
Acesso todas as Notícias