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O primeiro semestre de 2025 foi marcado por fortes disparidades no Ibovespa (IBOV), com setores distintos registrando desempenhos opostos. Ações relacionadas à educação, consumo e construção civil se destacaram com grandes altas, enquanto empresas dos setores de saúde, energia e papel e celulose lideraram as perdas, segundo levantamento da Elos Ayta.
Entre os destaques positivos, a Cogna (COGN3) teve o maior avanço, seguida por Assaí (ASAI3) e Yduqs (YDUQ3). O bom desempenho está ligado à recuperação do setor educacional e ao otimismo com o consumo — fatores que também beneficiaram outras empresas do ranking das ganhadoras.
Já do lado oposto, RaiaDrogasil (RADL3) liderou as perdas do índice, seguida por PetroRecôncavo (BRAV3) e São Martinho (SMTO3). Empresas de commodities agrícolas, petroquímicas e o varejo farmacêutico sofreram com revisões de expectativas e desafios setoriais ao longo do semestre.
Educação, consumo e construção se destacam
O primeiro semestre de 2025 foi marcado pelo crescimento das ações ligadas à educação, consumo e construção civil. Entre as três maiores altas do índice, figuram ações com valorização superior a 100%.
Cogna (COGN3) liderou o ranking de maiores altas do Ibovespa, subindo 164,78% no período. Em seguida, Assaí (ASAI3) avançou 103,63%, e Yduqs (YDUQ3), outra representante do setor educacional, teve uma valorização de 100,71%.
No top 5, CVC (CVCB3) ficou em quarto lugar, impulsionada pela queda do dólar, e a construtora Direcional (DIRR3) completou o ranking, com alta de 69,14%.
As 10 maiores altas do Ibovespa no semestre:
- Cogna (COGN3): +164,78%
- Assaí (ASAI3): +103,63%
- Yduqs (YDUQ3): +100,71%
- CVC (CVCB3): +73,91%
- Direcional (DIRR3): +69,14%
- Lojas Renner (LREN3): +64,82%
- Tim (TIMS3): +63,24%
- Cyrela (CYRE3): +60,96%
- Totvs (TOTS3): +59,03%
- Porto Seguro (PSSA3): +58,14%
Saúde, energia e papel amargam perdas
Enquanto alguns setores brilharam na bolsa, outros ficaram para trás no primeiro semestre de 2025. Empresas dos setores de saúde, energia e papel e celulose concentraram as maiores quedas entre os papéis do Ibovespa, pressionadas por revisões de expectativas, margens reduzidas e um cenário macroeconômico desafiador.
A maior queda foi registrada pela RaiaDrogasil (RADL3), com um recuo de 30,82%, impactada por revisões de lucro e maior concorrência no varejo farmacêutico. Em seguida, PetroRecôncavo (BRAV3) caiu 26,02%, penalizada pela queda do petróleo. São Martinho (SMTO3), atuante no setor de açúcar e etanol, completou o top 3 de quedas, com uma perda de 24,46%, afetada por custos agrícolas elevados.
Na quarta posição, Raízen (RAIZ4) teve queda de 23,61%, refletindo a fraqueza do setor sucroenergético e incertezas sobre o ritmo da transição energética. Usiminas (USIM5) recuou 22,56%, impactada pela demanda fraca nos setores de construção e automóveis, além da pressão sobre os preços do aço.
Aas 10 maiores quedas do Ibovespa no semestre:
- RaiaDrogasil (RADL3): -30,82%
- PetroRecôncavo (BRAV3): -26,02%
- São Martinho (SMTO3): -24,46%
- Raízen (RAIZ4): -23,61%
- Usiminas (USIM5): -22,56%
- Braskem (BRKM5): -21,68%
- BRF (BRFS3): -20,58%
- Klabin (KLBN11): -19,36%
- WEG (WEGE3): -18,10%
- Suzano (SUZB3): -17,11%
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