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Méliuz (CASH3) está entre as maiores investidoras de bitcoin (BTC) do mundo; veja ranking completo

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Há 5 anos atrás, o bitcoin (BTC) não passava de um ativo marginal — ignorado pelos investidores e criticado pelos bancos. 

De lá para cá, o cenário mudou. A criptomoeda ganhou espaço não só na carteira dos investidores pessoa física, mas também no balanço patrimonial de grandes companhias listadas na bolsa — são as chamadas Empresas de Tesouraria de Bitcoin (em inglês, Bitcoin Treasury Companies).

Elas recebem esse nome porque alocam parte de seu caixa em BTC, com o objetivo de aumentar o valor de suas reservas financeiras por meio do acúmulo da criptomoeda.

Em 2024, apenas 64 empresas públicas mantinham reservas de bitcoin, segundo a CoinPedia. As mais famosas incluem a Tesla (TSLA) de Elon Musk e, principalmente, a Strategy (MSTR) de Michael Saylor.  

Mas em 2025, este número mais que dobrou —  atualmente, 140 empresas públicas possuem bitcoin, segundo o portal BitcoinTreasuries.net. 

No Brasil, a Méliuz (CASH3) é a primeira (e, por enquanto, única) companhia a se configurar nesse formato, sendo a empresa listada em bolsa que mais tem bitcoin na América Latina.

As 60 maiores empresas de tesouraria de bitcoin (BTC). Acesso: 07/07/2025
As 60 maiores empresas de tesouraria de bitcoin (BTC). Acesso: 07/07/2025

De longe, a maior detentora de bitcoin do mundo é a Strategy (ex-MicroStrategy), empresa americana de Business Intelligence (BI) do empresário Michael Saylor. 

Não é por acaso: a companhia foi a precursora dessa estratégia de negócio, começando a comprar a moeda lá em 2020. 

Cinco anos depois, as aquisições ainda estão a todo vapor. Inclusive, a empresa adicionou mais 4.980 unidades de BTC ao seu portfólio na última segunda-feira (30), por aproximadamente US$ 531,9 milhões. 

No total, a companhia de Saylor possui 597.325 unidades de BTC, avaliados em mais de US$ 64 bilhões. 

Atrás da Strategy, as outras três posições do ranking são ocupadas por empresas americanas focadas no ecossistema blockchain: Marathon Digital (MARA), Twenty One (CEP) e Riot Platforms (RIOT). 

Em quinto lugar, está a japonesa Metaplanet (3.350), primeira empresa pública do país asiático a investir em bitcoin. 

Em comunicado divulgado nesta segunda (07), a companhia asiática reforçou suas reservas com a compra de 2.204 bitcoins, elevando seu total para 15.555 BTC — valor que, aos preços atuais, corresponde a aproximadamente US$ 1,6 bilhão.

Confira outros destaques do ranking:

  • Tesla (TSLA): 8ª posição, com 11.509 BTCs
  • Coinbase (COIN): 10ª posição, com 9.267 BTCs
  • Méliuz (CASH3): 39ª posição, com 596 BTCs
  • Mercado Livre (MELI): 40ª posição, com 570 BTCs

Bitcoin Treasury Companies: entenda o potencial de ganhos dessas empresas 

A valorização do bitcoin é o principal motor dos ganhos de empresas de tesouraria de bitcoin.

Se nos últimos 5 anos o BTC registrou uma alta de 1.075% segundo o Google Finance, algumas Bitcoin Treasury Companies entregaram ainda mais, conforme mostra análise feita pelo BTG. Veja: 

Relatório do BTG sobre a perfomance das Bitcoin Treasury Companies

O gráfico mostra que, em 5 anos: 

  • Ações da Microstrategy valorizaram 2.643%;
  • Ações da MetaPlanet valorizaram 1.807%;
  • Ações da BlockChain Group valorizaram 1.759%.

Segundo os analistas do BTG, o principal motivo para o prêmio pago pelo mercado a essas empresas está na capacidade que elas têm de emitir instrumentos financeiros (como ações, bônus de subscrição, ações preferenciais e dívidas conversíveis) para aumentar, ao longo do tempo, a quantidade de BTC por ação

  • Dessa forma, em vez de o investidor simplesmente comprar bitcoin ou um ETF do ativo e depender apenas da valorização da moeda, ele pode, ao escolher investir nessas companhias, acabar com mais de 1 BTC por ação graças a essas emissões. 

Mas não existe ‘almoço grátis’ no mercado financeiro 

Isso porque existe o risco de que as futuras emissões de instrumentos financeiros não gerem valor suficiente para compensar o prêmio pago no começo. 

  • Ou seja, o investidor assume o custo inicial e ainda depende da capacidade da empresa em executar bem sua estratégia de emissão e acumulação de BTC.

Além disso, a tese depende fortemente do preço da criptomoeda. Portanto, em casos de bear market (período de queda de preços), é bem provável que essas companhias também registrem performance negativa.

Por exemplo, de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022, enquanto o bitcoin caiu 23%, a ação da Strategy recuou 51%. 

Apesar dos riscos, o BTG recentemente recomendou a compra da Méliuz. O banco enxerga um potencial de valorização relevante, principalmente se a estratégia de acumular bitcoin for bem-sucedida e se a criptomoeda continuar se consolidando como ativo “mainstream”.

Nesse sentido, a escolha depende do investidor — e do quanto de risco ele topa encarar.

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