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Depois de adiarem três vezes a data limite para a venda do TikTok nos Estados Unidos, parece que desta vez o negócio sairá do papel — com direito a versão exclusiva para o país comandado por Donald Trump.
De acordo com a agência The Information neste domingo (6), a rede social estaria desenvolvendo uma variante do aplicativo para usuários norte-americanos, em preparação para uma venda planejada do app a um grupo de investidores.
A informação surge no horizonte das afirmações de Trump sobre conversas com a China a respeito de um possível acordo envolvendo o TikTok entre segunda (7) e terça-feira (8). O republicano disse que os EUA já têm “praticamente” um acordo para a venda do aplicativo de vídeos curtos.
Trump vem arrastando o prazo para que a empresa chinesa ByteDance venda as operações do TikTok nos EUA e chegou a estender pela terceira vez a data limite para a transação.
Em junho, Trump havia prorrogado até 17 de setembro o prazo para que a ByteDance, controladora chinesa do TikTok, se desfaça dos ativos do app em território americano.
Versão norte-americana do TikTok deve ser lançada em setembro
A reportagem do The Information afirma que o TikTok planeja lançar a nova versão nas lojas de aplicativos dos EUA em 5 de setembro e que os usuários terão que baixar o novo app para continuar utilizando a plataforma.
POLÍTICAS ‘ANTIAMERICANAS’
A versão atual seguirá funcionando até março do próximo ano, embora esse cronograma ainda possa ser alterado.
Essa não é a primeira vez que a venda do TikTok parece estar a caminho de sair do papel. Em abril, a decisão sobre a operação parecia estar em estágio avançado.
Porém, com o anúncio das tarifas de Trump à China, as negociações acabaram suspensas.
Trump afirmou que os Estados Unidos provavelmente precisarão da aprovação da China para concretizar o acordo.
Ainda assim, na visão do republicano, o presidente Xi Jinping provavelmente vai dar o sinal verde. Ele afirma que vem se dando bem com a China.
Vale lembrar que o impasse é devido a uma lei sancionada pelo ex-presidente Joe Biden, em abril de 2024. A norma define que a dona do TikTok ameaça a segurança nacional dos EUA e, por isso, deve vender as operações no país.
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