Pular para o conteúdo

Entenda quais setores brasileiros são mais expostos aos EUA e devem sentir peso da nova tarifa de Trump

Continua após a publicidade




Tarifa de 50% dos EUA atinge setores-chave do Brasil, como petróleo, ferro e aço. Déficit com os EUA já soma US$ 1,67 bi em 2025. (Imagem REUTERS/Dado Ruvic/Imagem ilustrativa)

A nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve atingir em cheio setores estratégicos para a balança comercial do Brasil, como petróleo, ferro e aço.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os EUA foram o segundo principal destino das exportações brasileiras em 2024, respondendo por 12% do total vendido ao exterior. Ainda assim, o déficit comercial permanece desde 2009, já que as importações superam as exportações.

Segundo levantamento do Poder360, o déficit com os EUA chegou a US$ 1,67 bilhão no primeiro semestre de 2025. O petróleo e seus derivados estão no topo dos produtos mais vendidos aos EUA, representando 18,3%, ou US$ 7 bilhões, dos US$ 40 bilhões exportados ao país.

Logo em seguida vem a indústria de ferro e aço, com US$ 5,3 bilhões, ou 13,2%. O setor de aeronaves e seus equipamentos também será afetado, caso a tarifa não seja revista. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e será aplicada de forma automática.

Confira os setores mais expostos:

  • Petróleo e derivados: principal produto exportado para os EUA, com participação de 18,3% das exportações em 2024, somando US$ 7,5 bilhões;
  • Ferro, aço bruto e produtos semi-acabados: segundo item da lista, com US$ 5,3 bilhões e 13,2% do total;
  • Aeronaves e equipamentos: US$ 2,7 bilhões (6,7%);
  • Café não torrado: US$ 1,9 bilhão;
  • Celulose: US$ 1,7 bilhão.

Juntos, os cinco setores representam cerca de 47% dos US$ 40,4 bilhões que o Brasil exportou aos EUA em 2024.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A tarifa de 50% sobre as importações de produtos brasileiros é a maior dentre todos os países do mundo. A medida foi apresentada como uma resposta a supostas práticas desleais de comércio e perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O Governo Federal deve tentar a redução via negociação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Saiba tudo sobre Negócios

Continua após a publicidade



Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *