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(Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)
A Marfrig (MRFG3) contra-atacou a Minerva Foods (BEEF3) no Cade em meio à disputa pela fusão com a BRF (BRFS3). A empresa acusa a rival de descumprir contratos e recusar, desde novembro de 2024, o fornecimento de cortes bovinos essenciais, como dianteiro sem osso, mesmo após vender 15 plantas frigoríficas por R$ 7,5 bilhões. As informações são do InvestNews.
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Por volta de 11h40 desta quarta-feira (23), as ações da Marfrig e BRF recuavam 0,91% e 2,84%. O papel da Minerva, por sua vez, avançava 0,59%.
A ofensiva é uma resposta ao recurso da Minerva, que tenta barrar a criação da MBRF Global Foods por suposto risco à concorrência. A Marfrig alega que a recusa mostra que a Minerva não está vulnerável, como sustenta, e sim agindo de forma anticompetitiva — o que motivou a abertura de um procedimento no Cade.
A Marfrig alega que há nove meses a Minerva promove uma recusa “ilícita e injustificada” de fornecimento, mesmo com contratos em vigor. Segundo a empresa, isso desmontaria a tese de que a Minerva estaria em posição de vulnerabilidade frente à fusão com a BRF
Outro fator de preocupação fica para o Salic, fundo da Arábia Saudita, que conta com participação de 24,5% na Minerva e que a partir da fusão, também teria participação de 10,6% na MBRF.
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O julgamento no Cade ainda não tem data definida. Na semana passada, a Marfrig anunciou que a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre a fusão será realizada no dia 5 de agosto de 2025, às 11h.
As AGEs foram suspensas duas vezes pela CVM após questionamentos dos acionistas minoritários sobre as condições da fusão.
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