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A marca de luxo mais valiosa do mundo é uma fabricante de carros… mas não é a Ferrari

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Quando se fala de luxo, as empresas de moda — sobretudo as francesas — são as que vêm primeiro à cabeça. Nomes como Chanel, Dior, Louis Vuitton se consolidaram no imaginário coletivo como sinônimos de sofisticação e exclusividade. 

Mas, pelo oitavo ano consecutivo, é uma italiana, que não tem nada a ver com vestuário, que ocupa o lugar de marca de luxo mais valiosa do mundo

Trata-se da Porsche, avaliada em US$ 41,1 bilhões, segundo ranking da Brand Finance. 

A fabricante de automóveis tem uma vantagem significativa em relação à segunda colocada, a Chanel, avaliada em US$ 37,9 bilhões. A maison francesa viveu um crescimento vertiginoso de um ano para o outro, com aumento de 45% do valor de mercado, o que a fez superar a concorrente Louis Vuitton em 2025. 

Veja o ranking das marcas de luxo mais valiosas do mundo

  1. Porsche – US$ 41,1 bilhões
  2. Chanel – US$ 37,9 bilhões
  3. Louis Vuitton – US$ 32,9 bilhões 
  4. Hermès – US$ 19,9 bilhões
  5. Rolex – US$ 18,7 bilhões
  6. Dior – US$ 17,2 bilhões
  7. Cartier – US$ 15,7 bilhões
  8. Ferrari – US$ 14,4 bilhões
  9. Gucci – US$ 11,3 bilhões 
  10. Guerlain – US$ 7,6 bilhões

Onde foi parar a crise do luxo? 

A indústria de bens de alto valor agregado não está vivendo os melhores momentos. 

A desaceleração no consumo chinês é tida como a principal razão para a crise no luxo. Outros fatores, como a incerteza econômica e geopolítica e, mais recentemente, a guerra comercial de Donald Trump, também têm afetado o mercado.

A Chanel, que divulgou resultados nesta semana, é uma “prova viva” de que nem as companhias mais valiosas conseguiram escapar do desaquecimento da indústria. 

O lucro operacional da companhia caiu 30% em 2024, em comparação com o ano anterior, atingindo US$ 4,48 bilhões (R$ 25,4 bilhões).

Isso pode ser explicado por dois fatores majoritários: a francesa teve que fazer investimentos pesados em marketing para se manter relevante em um contexto delicado para o mercado; e as vendas caíram especialmente na China e região, que são responsáveis por metade da receita da marca.

Apesar da crise, as principais empresas de moda, relojoaria e automobilismo de luxo continuaram a ganhar valor nos últimos meses, devido a uma combinação de posicionamento estratégico, inovação e fidelização dos consumidores. 

Nesse contexto, surge uma faísca de esperança entre os executivos de que a desaceleração seja algo passageiro. 

* Com informações da NSS Mag. 

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