Continua após a publicidade
As ações da Klabin (KLBN11) operavam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta quinta-feira (3). Por volta de 14h30 (horário de Brasília), KLBN11 subia 2,89%, a R$ 19,54.
Pela manhã, a empresa chegou a liderar a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira com alta de 4%, na máxima intradia.
Mas, afinal, o que está impulsionando esta valorização da papeleira na bolsa de valores? Confira a seguir.
Expectativas em relação ao 2T25
Os papéis são impulsionados pela expectativa para os resultados do segundo trimestre (2T25). O Itaú BBA vê a companhia como um dos destaques na próxima temporada de balanços, com uma sólida melhora sequencial nos resultados, embora partindo de uma base fraca.
“Esperamos resultados de alta qualidade, com números de receita mais fortes e melhor desempenho de custos em todos os segmentos”, escreveram os analistas liderados por Daniel Sasson em relatório.
O banco projeta um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 2,150 milhões no período entre abril e junho, um crescimento de 15,6% na comparação com o trimestre anterior.
A exportadora apresenta os números do 2T25 em 5 de agosto.
Além disso, as ações são beneficiadas pela perspectiva de desalavancagem da companhia. No início da semana, a Klabin informou que recebeu um aporte de R$ 700 milhões da Timber Investment Management Organization (TIMO) referente ao Projeto Plateau e que o investimento residual desta parcela, de R$ 300 milhões, está previsto para o segundo semestre deste ano.
Outro aporte pela TIMO de até R$ 900 milhões também pode ser realizado entre julho e dezembro deste ano, segundo o comunicado da fabricante brasileira.
O aporte faz parte do acordo de sociedade da Klabin com a TIMO para a exploração da atividade florestal nos Estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina firmado no final de outubro do ano passado.
Nesta quarta-feira (2), o Bradesco BBI elevou sua recomendação para as ações da Klabin de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 25 — um potencial de alta de 32,84% nos próximos seis meses. A corretora ainda elegeu a fabricante como a preferida (top pick) do setor de papel e celulose.
Segundo os analistas, a Klabin está bem posicionada para se beneficiar de uma rotação contínua em direção a ativos com foco no mercado doméstico – vendas domésticas de papel/embalagens contribuindo com quase 50% do Ebitda anual – e de uma provável recuperação nos preços da celulose no quarto trimestre de 2025.
“As units oferecem um ponto de entrada atraente após despencarem 20% no acumulado do ano e apresentar desempenho inferior ao do Ibovespa, do setor de Papel e Celulose e de bens de consumo básicos. Vemos a ação subvalorizada, negligenciada e uma excelente oportunidade”, escreveram os analistas Rafael Barcellos e Renato Chanes em relatório.
O Itaú BBA também tem recomendação de compra para Klabin, com preço-alvo de R$ 28 no final de 2025.
Acesso todas as Notícias
Continua após a publicidade