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XP vê dividendos de quase 14% para CVBI11 (Imagem: CanvaGetty/Images)
A XP Investimentos reforçou a recomendação de compra para o fundo imobiliário VBI CRI (CVBI11), destacando a qualidade da gestão, a carteira com risco moderado e o alto potencial de retorno.
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A casa tem um preço-alvo de R$ 92,20 para as cotas, o que representa um potencial de valorização de quase 7% em relação ao valor atual, de R$ 86,30.
Em relatório, a corretora ressalta que o resultado do fundo em 2025 tem sido favorecido pela inflação elevada e pela redução de despesas.
Entre janeiro e maio, por exemplo, o lucro líquido distribuível pelo regime de caixa totalizou R$ 5,68 por cota, representando crescimento de 12% na comparação anual.
O desempenho foi impulsionado, segundo a XP, principalmente pelo IPCA mais alto, que aumentou a receita de juros e correção monetária em 16%.
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Dividendos de quase 14%
Considerando uma inflação estimada em 4,52% e um CDI médio de 14,4% para os próximos 12 meses, a corretora projeta um dividend yield de 13,9% no período para o CVBI11.
A corretora destaca que a distribuição mensal foi mantida em R$ 1,05 por cota, mesmo com o aumento do lucro distribuível, o que elevou a reserva para R$ 0,60 por cota.
“Esse montante pode contribuir para manter os rendimentos próximos ao nível atual, mesmo com o arrefecimento da inflação”, apontou a XP.
Performance em linha com os pares e preço atrativo
Além dos dividendos, a casa destaca que as cotas do VBI CRI estão sendo negociadas a um preço convidativo, com preço sobre valor patrimonial (P/VP) de 0,94.
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Desde sua estreia, o fundo acumula rentabilidade equivalente a 111% do CDI bruto, o que corresponde a IPCA +6,4% ao ano, em linha com os pares do setor.
Consolidação à vista
A XP também avaliou como ‘qualitativamente positiva, embora neutra sob a ótica financeira’, a proposta de incorporação dos FIIs BARI11 e PLCR11 ao CVBI11.
A operação, anunciada recentemente, será viabilizada por meio da 8ª emissão de cotas, com valor de até R$ 1 bilhão, e visa unificar a gestão dos três veículos.
Se aprovada pelos cotistas, a fusão elevará o patrimônio líquido do CVBI para cerca de R$ 1,6 bilhão — crescimento de 61% em relação ao valor atual.
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Na visão da XP, além do ganho de escala, a consolidação tende a ampliar a liquidez do fundo e contribuir para a redução da volatilidade, com o crescimento da base de investidores.
Riscos no radar
Apesar do desempenho positivo e da recomendação de compra, a corretora alerta para o perfil de risco mais elevado de algumas operações na carteira do FII.
Embora todos os ativos estejam 100% adimplentes, dois CRIs — Cortel (5,7% do patrimônio líquido) e Invert (3,1%) — continuam sob monitoramento da gestora e passam por processos de renegociação.
Os CRIs Cortel tiveram seus ratings rebaixados no fim de 2024, em razão do elevado endividamento da devedora e do fraco desempenho da operação em São Paulo.
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Já o CRI Invert está vinculado ao financiamento de uma incorporação residencial de alto padrão da Gafisa, no bairro do Campo Belo (SP), e teve seu rating reduzido para CR-10 — abaixo dos critérios mínimos da gestão — devido a atrasos na entrega das obras.
“Embora esses ativos permaneçam adimplentes e respaldados por garantias robustas, é fundamental acompanhar o desfecho das renegociações”, ressaltou a XP.
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