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Eletrobras (ELET6): Dividendos foram a “cereja do bolo” do balanço do 2T25; ações disparam na bolsa

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(Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

A Eletrobras (ELET3;ELET6) reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre de 2025, alta de 43,3% em relação ao mesmo período de 2024. O número marca uma virada importante frente ao prejuízo ajustado de R$ 80 milhões no 1T25. 

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O mercado reagiu positivamente também ao anúncio de R$ 4 bilhões em dividendos intermediários, o equivalente a um dividend yield de 4,5%, surpreendendo parte dos analistas.

Já o resultado contábil foi negativo em R$ 1,33 bilhão, pressionado principalmente por participações societárias.

As ações da companhia figuravam entre as principais altas do dia chegando a subir mais de 7% no pregão desta quinta-feira (7). Por volta das 11h40 (horário de Brasília), ELET6 subia 6,43%, a R$ 44,70, e ELET3 avançava 7,19%, a  R$ 41,88.

Para a Ágora Investimentos e Bradesco BBI os números superaram amplamente as estimativas próprias e do consenso de mercado. O Ebitda veio 8% acima da projeção da casa, puxado principalmente por um lucro bruto de geração de R$ 5,2 bilhões (5% acima do esperado) e custos de transmissão dentro do previsto.

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As despesas operacionais (PMSO), de R$ 1,65 bilhão, ficaram em linha com as projeções, mesmo com a inclusão de R$ 213 milhões relativos ao plano de desligamento voluntário. 

“O dividendo foi a cereja do bolo. Acreditamos que a empresa possa acelerar os pagamentos, o que pode gerar uma reclassificação relevante do papel, com TIR real estimada em 13%”, escreveram os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França.

Já a Genial Investimentos manteve a recomendação de compra para ELET3, destacando a contínua redução nos custos gerenciáveis e o desempenho sólido da geração. Mesmo com o impacto negativo de R$ 200 milhões das participações societárias no Ebitda, o resultado operacional ficou em linha com as estimativas internas.

A Genial projeta um dividend yield entre 8% e 9% para 2025 e 2026, reforçando a atratividade da ação. Outro ponto positivo foi a melhora no desempenho da estratégia comercial, com perdas menores na venda de energia.

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“A Eletrobras segue como nossa preferência no setor de utilities. A distribuição de R$ 4 bilhões reforça o valuation atrativo e a geração de valor no longo prazo”, destacam.

A XP Investimentos também reiterou a compra para ELET3 e ELET6, com preços-alvo de R$ 50 e R$ 54, respectivamente. A corretora afirma que os números reforçam pilares fundamentais da tese, como:

  • Redução estrutural das despesas operacionais, com base de custos recorrente estimada em R$ 1,5 bilhão;
  • Aumento do capex em transmissão, com TIRs elevadas;
  • E uma política de dividendos em potencial transformação.

“A disciplina na alocação de capital e a continuidade da recuperação operacional posicionam a Eletrobras como destaque no setor. A venda recente de 280 MW médios reforça a estratégia de garantir preços atrativos de energia”, pontua a equipe.

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