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Ibovespa escapa da sangria após tarifas de Trump, mas opera em queda; dólar recua cotado a R$ 5,54

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A disputa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso já vinha causando inquietações nos investidores locais devido às incertezas fiscais no Brasil. Agora, quem adiciona pressão aos ativos de risco no país é Donald Trump.

Após o anúncio de uma tarifa de 50% aos produtos brasileiros, era esperado uma forte aversão ao risco nos mercados. Vale lembrar que, até o momento, o país estava sujeito apenas à tarifa geral de 10%, sem sobretaxas adicionais.

Porém, as ações nacionais escapam da sangria, apesar de operarem em queda nesta manhã (10) em resposta à política tarifária do presidente norte-americano.

Por volta de 11h15, o Ibovespa operava em queda de 0,68%, aos 136.569,81 pontos, chegando a correr o risco de perder a marca dos 136 mil pontos. 

No mesmo horário, o dólar perdia força ante o real, caindo cerca de 0,78%, negociado a R$ 5,5400. Apesar de ter começado o dia em alta, a moeda norte-americana passou a operar em queda logo após a abertura do pregão de hoje.

O petróleo também opera no vermelho nesta manhã. O petróleo tipo Brent registra queda de 1,25%, a US$ 69,31 por barril, enquanto o WTI recua 1,55%, a US$ 67,32 por barril.

As maiores perdas do Ibovespa nesta manhã

Entre os papéis mais penalizados com as novas tarifas de Trump, a Embraer (EMBR3) é destaque. As ações da companhia derretem na bolsa, registrando uma queda de 7,49%, a R$ 72,35. Por volta das 10h50, os papéis chegaram a entrar em leilão na B3.

A fabricante de aeronaves não é a única que vê os papéis em queda livre. A Minerva (BEEF3) também está entre as principais quedas do Ibovespa nesta manhã, com uma desvalorização de 5,29%, a R$ 5,19.

As ações do Ibovespa que não apanharam

Há quem consiga escapar de uma penalização dos mercados — e uma delas é uma gigante da bolsa brasileira: a Vale (VALE3). 

A mineradora opera em forte alta nesta manhã, subindo 3,63%, a R$ 56,00. O bom desempenho dos papéis vem na esteira da alta do minério de ferro, que encerrou o pregão desta quinta-feira (10) na bolsa de Dalian com uma alta de 3,67%, a US$ 106,33.

Além da Vale, a CSN (CSNA3) e a Bradespar (BRAP4) também avançam, com valorização de 4,04% e 3,78%, respectivamente.

Além da Vale: o impacto das tarifas em outra gigante

Após o anúncio das novas tarifas de 50% dos EUA ao Brasil, a Petrobras (PETR4) afirmou que está avaliando o impacto da medida e que mantém a estratégia de buscar sempre “a melhor alternativa para a empresa em qualquer cenário”, disse em nota na noite de quarta-feira (9).

“O posicionamento comercial e a atuação global da Petrobras permitem monitorar permanentemente os movimentos do mercado internacional e observar as opções mais econômicas”, afirmou a estatal.

Nesta manhã, as ações da Petrobras operam em queda de 1,39%, a R$ 31,87.

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