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Maior dividendo em 2 anos: Fundo imobiliário anuncia pagamento de R$ 1,09 por cota (Imagem: joaogbjunior/Pixabay)
O fundo imobiliário AF Invest CRI (AFHI11) anunciou nesta segunda-feira (14) que pagará o maior dividendo dos últimos dois anos. Os cotistas receberão, no próximo dia 21 de julho, R$ 1,09 por cota — montante que não era distribuído desde 2023.
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O valor representa um aumento de quase 8% em relação ao pagamento anterior. A data-base, ou seja, o último dia de negociação “com” direito ao provento, é justamente nesta segunda (14).
O novo rendimento tem como referência os resultados de junho, que ainda não foram divulgados. Apesar disso, em relatório gerencial mais recente, referente ao mês de maio, o fundo comunicou que registrou um resultado em caixa de R$ 5 milhões.
Com isso, o montante acumulado e não distribuído do FII somava cerca de R$ 2 milhões — o equivalente a R$ 0,45 por cota.

Vale lembrar que, por lei, os fundos imobiliários devem distribuir, ao final de cada semestre, pelo menos 95% do lucro apurado no período — embora a maioria faça repasses mensais.
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Na prática, nos meses de dezembro e junho, quando há resultados não recorrentes, é comum ocorrer um pagamento maior para cumprir essa exigência.
Nos últimos 12 meses, a distribuição de rendimentos do AFHI11 totalizou R$ 11,54 por cota, o que representa um dividend yield de 12,6% no período.
Inflação e CDI elevados
De acordo com a gestão, o desempenho tem sido positivamente impactado pelo aumento da receita com correção monetária da carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), impulsionada pelo IPCA elevado.
Apesar disso, o fundo destacou que segue monitorando os índices oficiais de inflação, observando que os dados de maio, por exemplo, vieram abaixo das expectativas do mercado.
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Diante de um possível arrefecimento inflacionário, a gestora afirmou que passará a focar em operações indexadas ao CDI, com o objetivo de aproveitar o atual patamar da taxa Selic, de 15% ao ano.
Atualmente, cerca de 77% da carteira do AFHI11 está alocada em ativos indexados ao IPCA, enquanto aproximadamente 20% estão atrelados ao CDI.

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