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(Imagem: Divulgação/Minerva Foods)
O Goldman Sachs projeta um segundo trimestre de 2025 (2T25) amplamente forte para Minerva Foods (BEEF3), com uma previsão revisada de Ebitda (métrica que avalia a geração de caixa de uma empresa) de R$ 1,2 bilhão e margem de 9,5%, impulsionado por exportações robustas – sobretudo para os EUA e China. A empresa divulga seus resultados em 6 de agosto.
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Apesar disso, o banco acredita que o momento positivo de curto prazo já está em grande parte precificado, com a estimativa de Ebitda 1% abaixo do consenso de mercado.
“A combinação de alta alavancagem e custos de serviço da dívida, maiores necessidades de capital de giro e uma possível inflexão cíclica no Brasil em 2026 nos mantêm cautelosos”, veem Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann.
No setor de frigoríficos, o Goldman mantém sua preferência pela JBS (JBSS32), já que a empresa conta com fundamentos estruturalmente melhores (portfólio), enquanto enxergam uma tendência de desalavancagem mais clara na Marfrig (MRFG3).
Para Minerva, os analistas contam com recomendação neutra, com atualização do preço-alvo de 12 meses de R$ 6,70 (alta de 12% frente aos R$ 6 anteriores e potencial de alta de 26,4% em relação às cotações do fechamento da última quarta-feira).
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Entre os principais riscos de alta para tese, estão:
- Maior demanda global por carne bovina da América Latina, diante de possíveis mudanças nas relações comerciais bilaterais;
- Volatilidade cambial;
- Venda de ativos não essenciais e uma curva de desalavancagem mais rápida que o esperado;
- Macroeconomia mais forte na China;
- Abertura de novos mercados para a carne bovina brasileira, como o Japão;
- Um ciclo pecuário prolongado no Brasil.
Já entre os riscos de queda, estão:
- Riscos de integração com a operação da Marfrig;
- Alavancagem e seus impactos na geração de fluxo de caixa livre e distribuição de dividendos futuros;
- Novos embargos às exportações, proibições e/ou problemas sanitários;
- Ajuste mais rápido e profundo que o esperado no ciclo pecuário brasileiro;
- Guerra comercial e tarifas estruturalmente mais altas, afetando a competitividade da carne sul-americana;
- Volatilidade cambial;
- Desaceleração adicional da demanda da China;
- Maior concorrência para as exportações de carne bovina brasileira;
- Volatilidade política e macroeconômica contínua na Argentina.
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