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Nem todo mundo em pânico: Ibovespa busca recuperação em meio a reação morna dos investidores a ataque dos EUA ao Irã

CAPAS ISABELLE 44

A decisão de Donald Trump de envolver diretamente os Estados Unidos na guerra de Israel contra o Irã faz o mundo prender a respiração desde a passagem do sábado para o domingo.

Os norte-americanos bombardearam as usinas atômicas de Fordo, Natanz e Isfahan.

Trump falou em danos “monumentais” ao programa nuclear iraniano. Especialistas dizem que o prejuízo não foi tão extenso quanto diz o presidente norte-americano.

Como se a escalada militar não fosse má notícia suficiente, Trump passou a falar em “mudança de regime” no Irã. Isso passou a levantar questões sobre como os EUA derrubariam o governo dos aiatolás e trouxe à memória as consequências de tentativas recentes de “levar a democracia na ponta do fuzil” a países como Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria.

O Irã promete uma resposta “decisiva” ao ataque norte-americano. O Parlamento do país persa já aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz. A decisão final, no entanto, cabe ao Conselho Supremo de Segurança Nacional, que ainda não se pronunciou.

Numa tentativa de colocar panos quentes, Rússia e China defendem no Conselho de Segurança da ONU um cessar-fogo imediato e incondicional no Oriente Médio. O problema é que o Conselho de Segurança da ONU não anda com essa bola toda, lamenta o ex-chanceler brasileiro e atual assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim.

Os acontecimentos das últimas 36 horas levaram especialistas a temer pelo pior. O envolvimento dos EUA na guerra alimenta receios de que o conflito degringole.

Nos mercados financeiros, os bombardeios ordenados por Trump levaram a previsões catastróficas para a abertura dos negócios nesta segunda-feira.

Como cerca de 20% do petróleo produzido no mundo precisa passar por Ormuz, que conecta o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã, projeções indicam um possível salto dos atuais US$ 75 por barril para US$ 130 se o tráfego de petroleiros for interrompido.

No entanto, com exceção de uma queda acentuada do bitcoin no domingo e de um salto nas cotações do petróleo na abertura dos negócios, não há pânico entre os investidores na manhã desta segunda-feira.

As cotações desses ativos se estabilizaram, as bolsas asiáticas fecharam mistas, os mercados de ações da Europa abriram em leve queda e os índices futuros de Wall Street até sugerem um início no azul.

De qualquer modo, o que deve ditar o rumo dos ativos financeiros no futuro próximo é a efetiva reação iraniana aos bombardeios norte-americanos.

Enquanto ela não vem, a agenda econômica da semana traz a ata do Copom, os testemunhos de Jerome Powell perante o Congresso dos EUA e uma série de importantes indicadores.

Os detalhes da agenda você confere no trabalho do Guilherme Castro Sousa.

COPY TRADE DE… MEMECOIN?

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Em junho, a Empiricus lança o “Memebot”, seu primeiro copy trade de memecoins. O sistema busca lucrar em cima da variação de preço das moedas-meme, que são altamente voláteis. Saiba mais.

Entrevista exclusiva

“Talvez estejamos vivendo o melhor momento da história do Minha Casa Minha Vida, do ponto de vista da capacidade de compra do cliente”. Esta é a visão do CFO da MRV (MRVE3), Ricardo Paixão.

Em entrevista à repórter Bia Azevedo, Paixão falou sobre as expectativas da construtora para a faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, os planos de desalavancagem da empresa e a reestruturação da Resia, subsidiária da MRV nos EUA.

Outros destaques do Seu Dinheiro:

EFEITO NOS MERCADOS
O que pensa uma das mentes mais importantes de Wall Street sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã. Mohamed El-Erian, um dos economistas mais renomados do mundo, arrisca algumas previsões sobre a reação das bolsas daqui para frente.

GATILHO
Apagando fogo com gasolina: a oferta da Rússia ao Irã que pode desencadear uma guerra nuclear. Um dos homens fortes do governo de Putin questiona o sucesso da ofensiva norte-americana, que atacou três instalações nucleares iranianas, afirmando que uma futura produção de armas atômicas segue sobre a mesa.

SEM AR E MAR
Empresas começam a suspender atividades com escalada da guerra entre Israel e Irã. Do setor marítimo ao setor aéreo, as primeiras companhias começam a anunciar uma paralisação temporária das operações na esteira dos ataques dos EUA às instalações nucleares iranianas.

OLHO POR OLHO
Consequências perpétuas: a resposta do Irã ao envolvimento direto dos EUA na guerra de Israel. Enquanto não toma uma decisão mais dura, Teerã lança a 20ª onda de ataques com mísseis e drones contra alvos militares israelenses.

PRECISÃO, HABILIDADE E VELOCIDADE
Uma declaração de guerra? Ou haverá paz ou haverá tragédia, diz Trump em pronunciamento após ataques ao Irã. O presidente norte-americano falou pela primeira vez à televisão pouco mais de uma hora depois de anunciar uma ofensiva contra três instalações nucleares iranianas; o primeiro-ministro de Israel também discursa.

CONDENADO OU APROVADO
Da China a Europa: a reação internacional ao ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã. Na noite de sábado (21), o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou uma operação classificada por ele como bem-sucedida contra três usinas nucleares iranianas.

DE OLHO NOS BRAZUCAS
Corretora americana Webull aposta em negociação de criptomoedas sem taxa de corretagem para atrair mais brasileiros. Plataforma de investimentos que chegou ao Brasil em fevereiro de 2024 passa a oferecer por aqui 245 ativos digitais em parceria com a Coinbase Prime.

PROJETO MILIONÁRIO
Elon Musk mais próximo da China: Tesla (TSLA34) vai construir a maior usina de baterias do país asiático. A empresa norte-americana espera ganhar mais espaço frente as concorrentes chinesas CATL e BYD.

AUSTERIDADE NA VEIA
Motosserra segue ativa: Milei quer mais corte de gastos na Argentina para atingir uma meta pessoal. O presidente fechou um acordo com o FMI para conseguir um empréstimo, mas estabeleceu um objetivo próprio para o país em 2025.

GATO ESCALDADO…
Luz amarela no Japão: por que o salto dos rendimentos dos títulos do governo deixou o mercado em alerta (de novo). Em maio, o retorno dos chamados JGBs de 40 anos subiram para 3,675% — atingindo o maior nível desde 2007.

COMPRA OU VENDE?
Ação “barata” ou ação “problema”: Vale (VALE3) perde patamar dos R$ 50 e cai 9% no ano; vale a pena investir? Cenário para o minério de ferro é um desafio, mas empresa tem operacional enxuto que pode ajudar a navegar o momento, diz casa de análise.

PET FIGHT
Último suspiro: Petlove tenta cartada final contra fusão de Petz (PETZ3) e Cobasi, diz jornal. Segunda-feira (23) é o último dia do prazo para a empresa entrar com recurso conta a operação.

CHURRASCO GARANTIDO
R$ 2 bilhões para conta: Minerva (BEEF3) homologa aumento de capital e acionistas têm vantagem extra. A operação havia sido aprovada em assembleia geral extraordinária em 29 de abril e previa uma subscrição parcial, com valor mínimo de R$ 1 bilhão.

FUNDO CLIMA
Gerdau (GGBR4) receberá R$ 566 milhões do BNDES para investimentos sustentáveis. Segundo o BNDES, os empreendimentos vão gerar 4.500 empregos diretos e indiretos.

TODO CUIDADO É POUCO
Vazamento histórico de dados expôs 16 bilhões de senhas de Facebook, Google e Apple, diz site — veja o que fazer para se proteger. Segundo o Cybernews, trata-se de um vazamento sem precedentes que envolve dados críticos de logins que servem de acesso para múltiplos portais e aplicativos.

BOMBOU NO SD
A receita para ser um milionário, um alerta sobre o Banco do Brasil (BBSA3) e a retomada da Azul (AZUL4); confira as principais notícias da semana. Eventos capazes de mexer com o bolso dos investidores não faltaram nos últimos dias e o Seu Dinheiro preparou para você um resumo do que foi mais lido por aqui.

ULTIMATE UPGRADE
A reinvenção do luxo aéreo: as cabines de primeira classe mais exclusivas do mundo. Cama de 2m, chuveiro privativo e três ambientes: descubra quais companhias aéreas estão redefinindo os padrões de conforto, tecnologia e privacidade nas cabines de luxo em 2025.

TURBULÊNCIA À VISTA
O mercado de luxo pode enfrentar a pior crise dos últimos 15 anos — e aqui estão os gatilhos. Além da guerra comercial e das tensões no Oriente Médio, outros fatores têm impactado o mercado; confira.

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