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O preço do petróleo está em queda de mais de 2% nesta segunda-feira (4). (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)
O preço do petróleo está em queda nesta segunda-feira (4), refletindo a decisão da Opep+ de aumentar a produção a partir de setembro, em um movimento que reacende os receios de excesso de oferta no curto prazo.
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Por volta das 16h (horário de Brasília), os contratos mais líquidos do Brent, referência internacional de preços, avançavam 1,82%%, a US$ 68,40 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já o contrato do WTI, referência no mercado dos Estados Unidos, para setembro tinha alta de 2,08%, a US$ 65,93 o barril na New York Mercantil Exchange (Nymex).
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A queda nos preços vem após a Opep+ anunciar que elevará sua produção em 547 mil barris por dia (bpd) em setembro. A decisão marca uma antecipação da reversão dos maiores cortes de produção já realizados pelo grupo e inclui ainda um aumento adicional da produção dos Emirados Árabes Unidos, somando cerca de 2,5 milhões de bpd ao mercado — volume equivalente a aproximadamente 2,4% da demanda mundial.
A sinalização do grupo ocorre em meio à pressão de grandes consumidores, como os Estados Unidos, por maior equilíbrio no mercado global.
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A reunião, que contou com oito membros da Opep+, ocorreu de forma virtual e em meio à pressão dos Estados Unidos sobre a Índia para reduzir a compra de petróleo russo, como parte da estratégia de Washington para forçar Moscou a negociar um acordo de paz com a Ucrânia. Em comunicado, a aliança justificou a decisão apontando para uma “economia saudável e estoques baixos” no mercado global.
Apesar do aumento na produção, os preços seguem relativamente sustentados. “Com o petróleo ainda em torno de US$ 70, a Opep+ demonstra confiança nos fundamentos do mercado”, avaliou Amrita Sen, cofundadora da consultoria Energy Aspects, destacando que a estrutura do mercado ainda indica estoques apertados.
O grupo voltará a se reunir em 7 de setembro, quando poderá avaliar o restabelecimento de cortes de até 1,65 milhão de barris por dia, atualmente previstos para durar até o final de 2026, segundo fontes próximas à aliança.
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