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Reloginho suíço, Itaú (ITUB4) pode repetir agrado a investidores, diz CEO

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Em teleconferência com jornalistas, o executivo disse que, tudo mais constante, o banco voltará a pagar proventos extras (Imagem: Divulgação)

O Itaú (ITUB4) voltou a bater expectativas do mercado com lucro de R$ 11,5 bilhões, alta de 14% ante o ano passado. 

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Por volta das 10h26, a ação subia 2,16%, a R$ 36,46.

Além dos bons resultados, o banco também poderá repetir algo que já faz alguns anos: os dividendos extraordinários, ou adicionais, como o CEO, Milton Maluhy, costuma chamar.

Em teleconferência com jornalistas, o executivo disse que, tudo mais constante, o banco voltará a pagar proventos extras.

Isso porque, com todo esse lucro, o banco possui excesso de capital. Há três alternativas: reter o montante, fazer aquisições ou distribuir dividendos.

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A primeira está fora de cogitação.

“O objetivo não é reter o excesso, após as análises. Como já dito há bastante tempo, o dividendo adicional não é mais extraordinário. Há muitos anos se tem feito distribuição adicional”, disse o executivo.

O planejamento, explica, é feito ao fim do ano, com o orçamento para o próximo, e se avaliam as oportunidades — que podem incluir M&As (fusões e aquisições).

“Têm sido feitas operações menores, comprando oportunidades que enriquecem o ecossistema. Avalia-se a expectativa de crescimento da carteira e o que vem de mudanças regulatórias — algumas já contratadas, como a Basileia de risco de crédito e de risco operacional”.

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“A nossa melhor expectativa é de um dividendo adicional importante no início do ano que vem”.

Segundo semestre parecido e sem impactos de Trump

Ainda segundo o CEO, as tarifas de 50% do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre alguns produtos brasileiros, que, inclusive, entraram em vigor hoje, não devem ter impactos na carteira de crédito do Itaú.

“O mapeamento é feito nome a nome, segmento a segmento, e há bastante conforto com os impactos até aqui”, afirmou.

Sobre as perspectivas para o segundo semestre, o executivo afirmou que a segunda etapa do mundo deverá ser parecida com a primeira, com a atividade econômica ainda prejudicada pela disparada dos juros.

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“Não vemos uma mudança muito grande entre o primeiro e o segundo, inclusive porque tudo que foi contratado é do primeiro. Nós já projetávamos o juro chegando onde chegou, projeções de desemprego, enfim, tudo isso está sendo levado em conta nos nossos modelos”.

Maluhy também espera novas janelas de IPOs (oferta pública de ações). A seca já dura três anos, um recorde histórico em meio aos juros elevados.

“O que pode acontecer são eventuais follow-ons de empresas já listadas, que tenham preço de referência no mercado e que queiram acessar o mercado novamente”.

No mercado de dívida, também há impacto dos juros, embora exista demanda e os fundos de crédito estejam crescendo, o que aumenta a procura por papéis, explica.

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