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T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está investigando a T4F (SHOW3) após a denúncia de que trabalhadores terceirizados no festival Lollapalooza de 2023 estavam sendo submetidos a condições de trabalho análogas à escravidão.

O processo administrativo sancionador foi instaurado para apurar possíveis falhas na fiscalização e no cumprimento do Código de Conduta Ética por parte da companhia. 

A CVM acusou os membros do Conselho de Administração da T4F de não supervisionarem adequadamente a atuação dos prestadores de serviços terceirizados e de não implementarem melhorias nas edições anteriores do evento.

Em resposta, a T4F apresentou um Termo de Compromisso oferecendo o pagamento de R$ 1,5 milhão para encerrar o caso, mas a proposta foi rejeitada pela CVM. 

O Comitê de Termo de Compromisso considerou a gravidade da acusação e a falha na governança corporativa como razões para um pronunciamento formal no julgamento do caso. A investigação continua, enquanto a T4F afirma que reforça suas medidas internas para melhorar a fiscalização e as condições de trabalho nos eventos futuros.

O Seu Dinheiro entrou em contato com a empresa de eventos, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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Entenda o caso envolvendo a TF4

No evento que aconteceu há dois anos, uma vistoria identificou que cinco trabalhadores da Yellow Stripe — empresa contratada para administrar bares no festival — estavam sendo obrigados a dormir num local em que havia colchonetes de papelão, situação que os auditores identificaram como análoga à escravidão. 

À época, a T4F declarou que o pernoite era proibido e rompeu o contrato com a Yellow Stripe. A empresa também informou que se certificou de que todos os direitos trabalhistas estavam sendo garantidos, de acordo com as diretrizes do Ministério do Trabalho.

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