O jogo só acaba quando termina, segundo o ditado popular, e a Petlove irá usar os últimos minutos do segundo tempo para tentar impedir a fusão das concorrentes Petz (PETZ3) e Cobasi.
Segundo informações do colunista de O Globo, Lauro Jardim, na segunda-feira (23), a Petlove deve entrar com um último recurso contra a operação que já foi aprovada sem restrições pela Superintendência-Geral do Cade, no início de junho.
A aprovação ocorreu sem restrições pelo órgão e se torna definitiva 15 dias úteis depois do aval, caso não haja manifestação pelo Tribunal do Cade ou recursos por terceiros interessados.
A investida da Petlove é nessa possibilidade de recursos contra a fusão das concorrentes.
O prazo se expira na segunda-feira e o jornal afirma que a empresa deve contestar o parecer da Secretaria Geral do Cade, de que a união de Petz e Cobasi não gera ameaça ao consumidor.
Fusão Petz e Cobasi
Anunciada em agosto do ano passado, o acordo prevê a incorporação de ações da Petz por uma subsidiária detida integralmente pela Cobasi. Isso significa que a Petz se tornará uma subsidiária da Cobasi, com uma unificação das bases acionárias das companhias.
A empresa resultante da fusão nasce com uma receita líquida combinada de R$ 6,9 bilhões, Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 464 milhões e mais de 20 marcas próprias de produtos de higiene, alimentação e lifestyle animal.
Com a operação, os investidores da Petz passarão a deter 52,6% das ações de emissão da companhia combinada. Já os acionistas da Cobasi serão titulares das demais ações da empresa resultante da fusão, representando 47,4% do capital social.
Os acionistas da Petz receberão 0,0090445 ação da Cobasi por cada papel PETZ3 por eles detidos na ocasião do fechamento da operação.
*Com informações do Money Times e de O Globo.
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