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(Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
Os planos da Agência Nacional do Petróleo de alteração de regras no mercado de distribuição de gás de cozinha foram criticados nesta quinta-feira pela Ultrapar (UGPA3), controladora de uma das principais empresas no setor, a Ultragaz.
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“A gente quer que a regulação evolua, não retroceda”, disse o presidente da Ultragaz, Tabajara Bertelli, em conferência da Ultrapar com analistas sobre os resultados da holding no segundo trimestre, divulgados na noite da véspera.
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Pela proposta recente de alteração das regras, será possível para as empresas envase fracionado do botijão e o fim da exclusividade de marca no manejo desses recipientes. Hoje, apenas as donas dos botijões podem abastecê-los e comercializá-los aos consumidores.
Segundo a Ultrapar, a proposta, se aprovada, vai trazer “maior custo e menor segurança”, abrindo espaço para “fraudes, com empresas que entram no GLP sem investir e sonegadores de impostos”.
“Essa proposta não deve ser implementada”, disse o presidente da Ultrapar, Rodrigo Pizzinatto.
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Na apresentação, o executivo citou que o lucro da Ultrapar com a venda de gás de cozinha é de R$2 por botijão.
Citando números do primeiro semestre deste ano sobre a decomposição do preço do botijão, a Ultrapar afirma que, dos R$108 do preço do vasilhame de 13kg, R$38 se referem ao preço do produtor, R$18 a impostos e R$22 à margem da distribuição. No preço-final, ainda estão frete, custos e margem das revendas.
Questionado sobre o anúncio da Petrobras de voltar à distribuição de GLP, Tabajara comentou que retorno da estatal ao segmento deve apoiar “o que o setor tem desenvolvido” nos últimos anos.
Na conferência, Pizzinatto afirmou que, em um ambiente de juros elevados, a Ultrapar tem como nível “confortável” de alavancagem entre 1 e 1,5 vez. A companhia encerrou o primeiro semestre em 1,7 vez dívida líquida sobre Ebitda ajustado. O executivo afirmou que o grupo vai se “aproximar no final do ano” do patamar de alavacagem do ano passado, encerrado no nível de 1,4 vez.
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Quando a empresa atingir esse nível tido como confortável e não tiver projetos de investimentos suficientes para alocação de capital, Pizzinatto afirmou que a Ultrapar vai “aumentar pagamento de dividendo” aos acionistas.
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