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Vale (VALE3) mais pressionada: mineradora reduz projeção de produção de pelotas em 2025, mas ações disparam 2%; o que o mercado está vendo?

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A Vale (VALE3) reduziu suas estimativas de produção de pelotas em 17,5% para este ano. Segundo comunicado, a companhia espera produzir entre 31 milhões e 35 milhões de toneladas neste ano, ante expectativa anterior de 38 milhões a 42 milhões. 

A medida, de acordo com a mineradora, foi tomada em função das atuais condições de mercado de pelotas, que estão pagando prêmios menores pelo produto. 

Entretanto, o comunicado também diz que “todas as demais estimativas da Vale permanecem inalteradas”.

Para a Ativa Investimentos, a notícia é marginalmente negativa para as ações VALE3, pois implica menor geração de caixa da empresa no segmento de pelotas, e reforça a visão de um ambiente de prêmios estruturalmente mais pressionado.

No entanto,como o segmento de pelotas responde por uma parcela limitada do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, a avaliação é de que a redução efetiva na produção anual será moderada.

“Por isso, não esperamos correções significativas nos papéis no curto prazo”, diz a análise da Ativa. 

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Por volta das 11h30 (horário de Brasília), as ações da Vale subiam no pregão do Ibovespa 2,96%, a R$ 54,94. 

A Ativa tem uma recomendação neutra para as ações VALE3, porém, com um preço-alvo de R$ 75, equivalente a um potencial de valorização de 40% em relação ao preço do dia. 

Vale também anuncia parada em usina

A mineradora também anunciou que decidiu antecipar manutenções preventivas da usina de pelotização de São Luís, no Maranhão, ao longo do terceiro trimestre de 2025. 

“O pellet feed, que seria utilizado como insumo das pelotizadoras, será direcionado às vendas de finos de minério de ferro, otimizando a geração de valor do portfólio de produtos”, informou a companhia.

De acordo com a Ativa, como todo o efeito negativo em volume e margens tende a ficar concentrado no terceiro trimestre, este período deve registrar menor diluição de custos fixos e resultado mais pressionado no segmento de pelotas. 

A partir do quarto trimestre, a operação tende a voltar ao ritmo normal, dentro deste novo nível de produção revisado para baixo.

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