O Méliuz (CASH3) continua em ritmo de mudanças e anuncia que avalia a listagem das ações da plataforma de cupons, descontos e cashback nos EUA, buscando conquistar investidores estrangeiros.
O potencial candidato para os papéis do Méliuz é o OTC Markets, especificamente no segmento OTCQX, que é o mais alto nível de governança e conformidade do grupo.
Para acessar o OTCQX, as empresas precisam cumprir requisitos financeiros rigorosos, manter as divulgações atualizadas e estar em conformidade com as leis de valores mobiliários dos EUA.
Segundo a empresa, a listagem nesse segmento tem o objetivo de aumentar a visibilidade das ações e facilitar o acesso a investidores internacionais, além de abrir espaço para eventuais operações financeiras nos EUA.
O OTC Markets Group opera um mercado regulado para a negociação de mais de 12 mil ativos americanos e estrangeiros.
O sistema é dividido em três níveis:
- OTCQX Best Market, voltado para empresas consolidadas e com altos padrões de governança;
- OTCQB Venture Market, para empresas em estágio inicial ou de crescimento;
- Pink Open Market, com menor exigência regulatória.
Méliuz avalia captar recursos para investir em bitcoin (BTC)
Na véspera (19), o Méliuz anunciou que, “em linha com sua estratégia voltada para a realização de investimento em bitcoin”, está avaliando alternativas de captação de recursos, dentre as quais a emissão de valores mobiliários representativos de títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, além de uma oferta pública primária de ações (follow-on) de pelo menos R$ 150 milhões.
O anúncio foi feito poucos dias depois de a companhia ter conseguido mudar seu estatuto social para passar a adotar o bitcoin (BTC) como principal ativo de investimento da sua tesouraria.
A medida foi bem recebida pelo mercado, que no dia seguinte à mudança levou as ações CASH3 a dispararem quase 30% na B3. Nesta segunda, porém, a ação devolveu boa parte dos ganhos, despencando mais de 20%.
A primeira decisão do Méliuz após a mudança do estatuto foi adquirir 274,52 bitcoin por aproximadamente US$ 28,4 milhões a um preço médio de US$ 103.604,07 por criptomoeda.
Com a primeira compra, realizada em março deste ano, o Méliuz já tem em posse 320,25 bitcoin, adquiridos a um preço médio de US$ 101.703,80 por criptoativo.
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