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Possibilidade de Trump entrar no conflito entre Irã e Israel faz petróleo disparar mais de 4% e bolsas do mundo todo fecham no vermelho

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A notícia de que o presidente norte-americano, Donald Trump, estaria cogitando “seriamente” se envolver no conflito entre Israel e Irã fez o petróleo acelerar os ganhos nesta terça-feira (17). Os contratos futuros do Brent, referência internacional de negociações, terminaram o dia com avanço de 4,59%, a US$ 76,60 o barril.

Já os futuros do petróleo WTI, referência nos EUA, subiram 4,31%, a US$ 75,37 o barril, por volta do mesmo horário. A commodity já vinha se valorizando desde o começo do pregão — com alta na casa dos 3% —, mas a notícia envolvendo o presidente dos EUA deu um empurrão extra. 

Mais cedo, a Axios noticiou que Trump está “considerando seriamente” juntar-se à guerra contra o Irã. Segundo o portal, o presidente dos Estados Unidos pode ordenar um ataque contra as instalações nucleares iranianas.

Em uma publicação em sua conta na Truth Social, Trump alertou o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, que ele é um “alvo fácil” e que a paciência dos EUA está se esgotando: “mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos”.

Trump também afirmou que conhece a localização de Khamenei, mas que, por ora, não pretende eliminá-lo.

Em outro post, o chefe da Casa Branca afirmou que os Estados Unidos agora possuem controle total e completo dos céus do Irã, destacando que as defesas de Teerã não se comparam aos “objetos” fabricados, concebidos e produzidos pelos EUA. “Ninguém faz isso melhor do que os bons e velhos EUA”, acrescentou Trump. 

Além disso, o presidente dos Estados Unidos exigiu a rendição imediata do Irã. 

Já a Reuters informou que o país está mandando mais aviões de combate para o Oriente Médio e ampliando o envio de outros aviões de guerra, reforçando suas forças militares na região.

Trump no conflito entre Israel e Irã? Veja a reação nos mercados

Além do petróleo, as bolsas globais também respondem aos últimos capítulos do conflito entre Israel e Irã e o possível envolvimento dos EUA. 

Lá fora, as bolsas de Nova York fecharam todas no vermelho por volta das 16h20. O S&P 500 caiu 0,84%, aos 5.982 pontos, enquanto o Nasdaq recuava 0,91%, aos 19.521 pontos. Já o Dow Jones perdia quase 300 pontos, com queda de 0,70%, aos 42.215 pontos.

Por aqui, o Ibovespa caiu 0,37%, aos 138.741 pontos. 

Na Europa, as bolsas fecharam em queda. O Stoxx 600 (índice que compila as maiores empresas da Europa) recuou 0,85%, aos 542,26 pontos, enquanto o DAX (índice da Alemanha) caiu 1,12%, a 23.434 pontos. O FTSE 100, do Reino Unido, também registrou queda de 0,46%, a 8.834 pontos, e o CAC 40, da França, recuou 0,76%, aos 7.683 pontos. 

O dólar avança 0,13% em relação ao real, cotado a R$ 5,4982 

No cenário global, a moeda americana ganha força contra uma cesta de outras divisas fortes, com o índice DXY, que mede seu desempenho ante os pares, com alta de 0,89%.

Isso motivou o desempenho fraco do ouro na sessão desta terça-feira (17), mesmo com a escalada das tensões geopolíticas, fator que costuma impulsionar os preços do metal — o que, de fato, vinha ocorrendo. O ouro fechou o dia em queda, estendendo as perdas da véspera.

O contrato mais líquido da commodity, com vencimento em agosto, recuou 0,30%, a US$ 3.406,90 por onça-troy.

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