O que define a qualidade de uma cidade? Em nível pessoal, as métricas variam. Algumas pessoas preferem um ambiente mais calmo, com boa infraestrutura para famílias. Outras têm a malha de transporte público como um fator definidor ou a quantidade de vagas de emprego e espaços culturais.
Para a consultoria britânica Oxford Economics, os critérios passam por 27 indicadores diferentes de economia, capital humano, qualidade de vida, meio ambiente e governança.
E foi baseada nessas métricas que a empresa ranqueou as melhores entre as mil cidades mais populosas do planeta no Index de Cidades Globais de 2025.
A melhor “nota” do Brasil foi para São Paulo, em 303º lugar. A metrópole foi classificada como uma “líder regional” e uma “megacidade em desenvolvimento”, de acordo com os parâmetros definidos pela Oxford.
Em suma, isso significa que a capital paulista se destaca pelo crescimento econômico, pela renda per capita e pelo número de negócios e universidades, mas tem problemas de infraestrutura para lidar com a população volumosa.
O topo do ranking foi dominado por cidades nos Estados Unidos. San Jose, na Califórnia, e Seattle, no estado de Washington, se destacaram pelos altos níveis de renda per capita. A Austrália também teve papel de destaque, emplacando Sydney no top 10, junto a Melbourne.
De forma geral, a classificação não mudou muito de um ano para o outro. Nova York e Londres permaneceram no primeiro e segundo lugar, respectivamente.
Confira as 10 melhores entre as 1000 cidades mais populosas do mundo, segundo a Oxford
| 1) Nova York, Estados Unidos; 2) Londres, Reino Unido; 3) Paris, França; 4) San José, Estados Unidos; 5) Seattle, Estados Unidos; 6) Melbourne, Austrália; 7) Sydney, Austrália; 8) Boston, Estados Unidos; 9) Tóquio, Japão; 10) São Francisco, Estados Unidos. |
O PIB e as cidades
Em 2024, as cidades dos EUA foram responsáveis por 18% do PIB global e as chinesas, por mais de 15%.
No entanto, os autores do estudo preveem uma mudança nessa dinâmica nos próximos anos, conforme outras localidades ganham relevância econômica.
No ano passado, as cidades que registraram maior crescimento foram da África e do Sudeste Asiático. “Embora representem uma parcela muito menor da economia global hoje, elas estão prestes a conquistar ganhos significativos nas próximas décadas”, escrevem.
Outras cidades brasileiras no ranking global
São Paulo não foi a única representante do Brasil no estudo da consultoria. Outras 28 cidades figuram no ranking.
- Brasília, DF (339º lugar)
- Rio de Janeiro, RJ (449º lugar)
- Campinas, SP (464º lugar)
- Florianópolis, SC (500º lugar)
- Belo Horizonte, MG (517º lugar)
- São Gonçalo, RJ (575º lugar)
- Porto Alegre, RS (586º lugar)
- Curitiba, PR (588º lugar)
- Fortaleza, CE (598º lugar)
- Baixada Santista, SP (650º lugar)
- Goiânia, GO (654º lugar)
- Ribeirão Preto, SP (667º lugar)
- Natal, RN (668º lugar)
- Campo Grande, MS (678º lugar)
- Vitória–Vila Velha, ES (689º lugar)
- Sorocaba, SP (693º lugar)
- Joinville, SC (708º lugar)
- Manaus, AM (728º lugar)
- Aracaju, SE (732º lugar)
- São José dos Campos, SP (745º lugar)
- Belém, PA (755º lugar)
- Recife, PE (756º lugar)
- João Pessoa, PB (790º lugar)
- Salvador, BA (792º lugar)
- Grande São Luís, MA (795º lugar)
- Cuiabá, MT (797º lugar)
- Maceió, AL (865º lugar)
- Teresina, PI (912º lugar)
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