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Yduqs (YUDQ3) é a favorita do Santander no setor de educação e ganha novo preço-alvo; saiba o que fazer com as ações agora

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Quem faz a lição de casa torna-se a queridinha da sala, como a Yduqs (YUDQ3), que é a ação favorita do Santander no setor de educação por ser considerada a mais preparada para lidar com a nova regulação sobre o ensino a distância (EaD).

A recompensa da Yduqs? Um novo preço-alvo para dezembro, junto com a confirmação da recomendação de compra das ações  da empresa de educação.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira (2), os analistas do banco afirmam que, apesar de desafios regulatórios, a Yduqs é atrativa graças à posição sólida em cursos presenciais, um portfólio premium e uma boa estrutura digital.

Com isso, o Santander subiu o preço-alvo para dezembro para R$ 20, ante R$ 14,70, e manteve o selo de outperform (equivalente a compra) para o papel.

No pregão de hoje, a YUDQ3 operava com leve queda de 0,13%, negociada a R$ 15,83 perto das 13h.

Melhora no caixa e expectativas de resultados sólidos para a Yduqs

Segundo o Santander, a escolha da Yduqs como favorita no setor de educação  reflete principalmente a melhora na geração de caixa da empresa e a queda no custo médio de capital, que passou de 18,5% para 17,6%.

“Acreditamos que as ações da Yduqs podem ser impulsionadas por fundamentos sólidos, incluindo um ciclo mais favorável no segmento presencial, forte crescimento do lucro por ação nos próximos anos e melhora no perfil de geração de caixa e desalavancagem”, explicam os analistas Caio Moscardini, Karoline Silva Correia e Eyzo Lima.

Apesar disso, o Santander reduziu ligeiramente as estimativas para os próximos anos, ajustando as expectativas de receita, lucro e margens para 2025:

  • Receita revisada de R$ 5,676 bilhões para R$ 5,565 bilhões;
  • Ebitda ajustado caiu de R$ 1,933 bilhão para R$ 1,898 bilhão;
  • Lucro líquido ajustado reduzido de R$ 527 milhões para R$ 473 milhões.

Mesmo com a revisão para baixo, o banco vê potencial de valorização das ações com base no modelo de fluxo de caixa descontado.

Impacto da nova regulação sobre as empresas de educação

O governo federal publicou em meados de maio o novo decreto que regulamenta o EaD no ensino superior. 

Entre os principais destaques, estão a proibição da oferta de cursos como Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia em formato EaD, além de novas exigências de estrutura, qualidade docente e avaliações presenciais obrigatórias, mesmo para cursos online.

Entre as demais regras estão: 

  • Proibição de cursos 100% EaD nas áreas de saúde e licenciaturas — esses cursos devem ser presenciais ou híbridos;
  • Avaliação presencial obrigatória por disciplina, com peso principal na nota final, inclusive em cursos EaD;
  • Polos EaD precisarão atender a requisitos mínimos de infraestrutura física e tecnológica, sem possibilidade de compartilhamento entre instituições;
  • Criação do cargo de mediador pedagógico, com vínculo formal com a instituição;
  • Aulas ao vivo limitadas a 70 alunos por professor ou mediador.

As novas regras deverão ser implementadas gradualmente ao longo de dois anos, e os alunos atualmente matriculados poderão concluir seus cursos segundo as regras antigas.

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